Viver Poentes
(Rafael Oliveira)
Quando o sol se deita
Por trás do cerrado
Na margem esquerda
Ali do outro lado
Nem a correnteza
Nem a corredeira
Nem as garças brancas
Nem a lavadeira
O menino correndo
O sol que ainda queima
A pele cor de jambo
Da linda morena
O caboclo d'água
O canto da sereia
O salto do Dourado
E as "piabinha"
Nem quem vai a nado
Nem os vapozeiros
Nem quem tá na areia
Nem o canoeiro
Sabem explicar
O sentimento quente
Que entra pelos "óio"
E ilumina a gente
E alivia o peito
Aquele sol ardente...
De quem vai vivendo
Cantando poentes
De quem vai vivendo
Cantando poentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário