Bela canção de Ivinho Loppes e Josecé Santos.
Grupo Beiradeiros
Este blog é dedicado à divulgação do trabalho do Grupo Beiradeiros. É um espaço para a promoção da cultura barranqueira, da música dos artistas ribeirinhos que se inspiram nos poentes sobre o São Francisco e no ritmo das corredeiras desse rio para compor e entoar suas poesias e canções.
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domingo, 25 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
Vire Carranca Também.
Ajudem a divulgar essa campanha!
Acessem o site:
http://cbhsaofrancisco.org.br/virecarranca
"Eu viro Carranca pra defender o Velho Chico"
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Recital Barranqueiro, Homenagem ao Poeta "Gardel"
De Volta Pra Minha Terra
Petrolina em Pernambuco
Que da uva tira o suco
E toda gente adora.
Mas um sonho lhe pertence
E o sonho do petrolinense
É vir conhecer Pirapora.
Bahia com seus encantos
Terra de todos os santos
Onde o folclore aflora.
Também é bom que se diga
Que ama o rio que liga
Juazeiro a Pirapora.
Xiquexique das festanças
De quermesse, muita dança
A alegria ali mora.
Sua gente aprecia
E sonha também um dia
Vir conhecer Pirapora.
E na Cidade da Barra
A poesia amarra
Versos por aí afora,
Falando do sertanejo
Que manifesta o desejo
De conhecer Pirapora
Em Bom Jesus da Lapa
Cumpre-se mais uma etapa
Onde a fé ali ancora.
Tem povo humilde e festeiro
Que cuida bem do romeiro
Que veio de Pirapora
Carinhanha tem suas lendas
Do boi-bumbá, boi calemba
A Burrinha, o Caipora
Que fazia amizade
E dava felicidade
Quem fosse pra Pirapora.
Em Januária a marujada
É pelo povo cantada
Faz parte de sua história.
Grande canavial se acha
E lá se faz a cachaça
Que se bebe em Pirapora
Cidade de São Francisco
Tem potencial turístico
E seu povo comemora.
Desprovido de vaidade
O sonho desta cidade
É ser como Pirapora
São Romão fica bonito
Festa de são Benedito
Congada a Nossa Senhora
E lá se pesca o mandim,
O dourado e o surubim
Pra vender em Pirapora
Cachoeira do Manteiga
Cidade de gente meiga
Tanto senhor ou senhora
É o distrito primeiro
Da nossa Buritizeiro
Vizinha de Pirapora.
Querida Ibiai
Que fica perto daqui,
até hoje ainda chora,
Por julgar verdade o mito
Que seu filho mais bonito
Se mudou pra Pirapora.
Na Barra do Guaicui
Pais Lemes passou ali
Foi curta a sua demora.
Fernão Dias reclamava
Que a pérola que procurava
Estava em Pirapora.
Co-irmã Buritizeiro
Com o seu povo ordeiro
Sempre, sempre colabora
E é de lá que se avista
E se ver como é bonita
A vista de Pirapora.
E esta cidade tão linda,
Adolescente ainda
Onde o progresso aflora.
Hoje falamos sem risco,
QUE A RAINHA DO SÃO FRANCISCO
É sem dúvida PIRAPORA.
(Israel Pereira Mourão "Gardel")
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Show de Priscila Magela
Show da cantora barranqueira Priscila Magela em Pirapora.
Grande honra dividir o palco com os artistas barranqueiros
Pepéh Paraguassu (violão)
Cicilinho (Percussão)
Mauricélio (Percussão)
Imagens: Aparício Mansur
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Aquele Rio
Aquele
Rio
(Paulo Júnio Pereira)
Na Ribeira do São Francisco,
Pescador de madrugada
- Zé Antônio e Seu Domingos –
Avistou Caboclo d’água.
Surubim tava escondido,
Curimatá tava assanhado
E o dourado, peixe bravo,
Rei do nosso São Francisco.
Na Ribeira do São Francisco,
Pescador de madrugada
- Zé Antônio e Seu Domingos –
Avistou Caboclo d’água.
Surubim tava escondido,
Curimatá tava assanhado
E o dourado, peixe bravo,
Rei do nosso São Francisco.
Meia noite o rio para!
Encantado pelo tempo...
E quem escuta o meu intento
Não tem tempo pra lamento.
Quem tem medo desse rio
Compra carranca pintada.
Quem tem amor por esse rio
Agradece a Deus a madrugada.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Radical (Homenagem ao Clube Literário Tamboril)
Radical
Tem raiz de planta
que a gente come
Tem raiz que cura
quando a dor consome
A raiz da gente
tá sempre por dentro
Quem não tem raiz
Tomba com o vento
Será arrancado
o mal pela raiz
Da raiz quadrada
à Raiz da raiz
Tem raiz profunda
tem raiz que é rente
Quem não tem raízes
não produz sementes.
Rafael Oliveira, Março de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
A tradição das Carrancas do Velho Chico
A característica plástica predominante em todas as carrancas, corresponde ao fato delas apresentarem fisionomias de animais, cabeças de humanos e vice-versa. E o traço mais marcante dessas figuras são as vastas cabeleiras e os olhos de humanos que elas possuem.
Cabe aos artesãos ribeirinhos da região do Médio São Francisco, o mérito pela criação de uma imaginária popular, de aspecto mítico e decorativo, baseada na cultura regional, porém com fortes influências da arte peninsular da Idade Média.
Com o declínio do ciclo das barcas no Brasil, em 1940, essas esculturas artesanais deixaram de ser figuras de proa e passaram a ser objetos de arte popular presentes nos museus, exposições, feiras artesanais e coleções.
Regina Coeli Vieira Machado
Servidora da Fundação Joaquim Nabuco
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