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terça-feira, 20 de maio de 2014

Vire Carranca Também.


Ajudem a divulgar essa campanha!
Acessem o site:

http://cbhsaofrancisco.org.br/virecarranca

"Eu viro Carranca pra defender o Velho Chico"

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Recital Barranqueiro, Homenagem ao Poeta "Gardel"

De Volta Pra Minha Terra

Petrolina em Pernambuco
Que da uva tira o suco
E  toda gente adora.
Mas um sonho lhe pertence
E o sonho do petrolinense 
É vir conhecer Pirapora.

Bahia com seus encantos
Terra de todos os santos
Onde o folclore aflora.
Também é bom que se diga
Que ama o rio que liga
Juazeiro a Pirapora.

Xiquexique das festanças
De quermesse, muita dança  
A alegria ali mora.
Sua gente aprecia
E sonha também um dia
Vir conhecer Pirapora.

E na Cidade da Barra
A poesia amarra
Versos por aí afora,
Falando do sertanejo
Que manifesta o desejo
De conhecer Pirapora

Em Bom Jesus da Lapa
Cumpre-se mais uma etapa
Onde a fé ali ancora.
Tem povo humilde e festeiro
Que cuida bem do romeiro
Que veio de Pirapora

Carinhanha tem suas lendas
Do boi-bumbá, boi calemba
A Burrinha, o Caipora
Que fazia amizade
 E dava felicidade
Quem fosse pra Pirapora.

Em Januária a marujada
É pelo povo cantada
Faz parte de sua história.
Grande canavial se acha
E lá se faz a cachaça
Que se bebe em Pirapora
  
Cidade de São Francisco
Tem potencial turístico
E seu povo comemora.
Desprovido de vaidade
O sonho desta cidade
É ser como Pirapora

São Romão fica bonito
Festa de são Benedito
Congada a Nossa Senhora
E lá se pesca o mandim,
O dourado e o surubim
Pra vender em Pirapora

Cachoeira do Manteiga
Cidade de gente meiga
Tanto senhor ou senhora
É o distrito primeiro
Da nossa Buritizeiro
Vizinha de Pirapora.

Querida Ibiai
Que fica perto daqui,
até hoje ainda chora,
Por julgar verdade o mito
Que seu filho mais bonito
Se mudou pra Pirapora.

Na Barra do Guaicui
Pais Lemes passou ali
Foi curta a sua demora.
Fernão Dias reclamava
Que a pérola que procurava
Estava em  Pirapora.

Co-irmã Buritizeiro
Com o seu povo ordeiro
Sempre, sempre colabora
E é de lá que se avista
E se ver como é bonita
A vista de Pirapora.

E esta cidade tão linda,
Adolescente ainda
Onde o  progresso aflora.
Hoje falamos sem risco, 
QUE A  RAINHA DO SÃO FRANCISCO
É sem dúvida PIRAPORA.

(Israel Pereira Mourão "Gardel")

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Show de Priscila Magela

 Show da cantora barranqueira Priscila Magela em Pirapora.




 Grande honra dividir o palco com os artistas barranqueiros 
Pepéh Paraguassu (violão)
Cicilinho (Percussão)
Mauricélio (Percussão)
                                      Imagens: Aparício Mansur

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Aquele Rio


Aquele Rio 
(Paulo Júnio Pereira)
                                       
Na Ribeira do São Francisco,
Pescador de madrugada
- Zé Antônio e Seu Domingos –
Avistou Caboclo d’água.
Surubim tava escondido,
Curimatá tava assanhado
E o dourado, peixe bravo,
Rei do nosso São Francisco.

Meia noite o rio para!
Encantado pelo tempo...
E quem escuta o meu intento
Não tem tempo pra lamento.
Quem tem medo desse rio
Compra carranca pintada.
Quem tem amor por esse rio
Agradece a Deus a madrugada.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Radical (Homenagem ao Clube Literário Tamboril)

Radical


Se é dor aguda
é na raiz do dente

Raiz do cabelo 
se afaga com pente
Tem raiz de planta
que a gente come
Tem raiz que cura
quando a dor consome
A raiz da gente
tá sempre por dentro
Quem não tem raiz
Tomba com o vento
Será arrancado
o mal pela raiz
Da raiz quadrada
à Raiz da raiz
Tem raiz profunda
tem raiz que é rente
Quem não tem raízes
não produz sementes.

Rafael Oliveira, Março de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A tradição das Carrancas do Velho Chico



A característica plástica predominante em todas as carrancas, corresponde ao fato delas apresentarem fisionomias de animais, cabeças de humanos e vice-versa. E o traço mais marcante dessas figuras são as vastas cabeleiras e os olhos de humanos que elas possuem.

Cabe aos artesãos ribeirinhos da região do Médio São Francisco, o mérito pela criação de uma imaginária popular, de aspecto mítico e decorativo, baseada na cultura regional, porém com fortes influências da arte peninsular da Idade Média.

Com o declínio do ciclo das barcas no Brasil, em 1940, essas esculturas artesanais deixaram de ser figuras de proa e passaram a ser objetos de arte popular presentes nos museus, exposições, feiras artesanais e coleções.

Regina Coeli Vieira Machado
Servidora da Fundação Joaquim Nabuco